Todo mundo conta com ele para alguma coisa, seja para trocar de carro, fazer reforma da casa, comprar presentes de Natal, pagar o IPVA ou viajar nas férias. E, somente na região Oeste, o pagamento do 13º salário deve movimentar, dentre os trabalhadores do mercado formal, um total de R$600 milhões.
O benefício, previsto em lei, tem valor igual ao do salário médio pago, nos 12 meses anteriores, a pessoas que têm emprego com carteira assinada. E, também de acordo com a legislação, pode ser pago de duas formas. Uma delas é em duas parcelas. E a segunda, em depósito único, que deve acontecer até 20 de dezembro.
Na região, segundo dados do IBGE e do Ministério do Trabalho e Emprego, são 356 mil trabalhadores no mercado formal, que recebem salários variando entre R$1 mil e R$2,2 mil. Dos R$603 milhões que serão pagos a eles, R$264,9 milhões serão movimentados em Osasco, que tem o maior mercado de trabalho formal – 149,1 mil trabalhadores – e um salário médio de R$1,77 mil.
Barueri, que tem 43,2 mil trabalhadores com carteira assinada e o maior salário médio da região – R$2,2 mil – vai movimentar outros R$95,6 milhões. Outros R$82,6 milhões serão pagos a 73,2 mil trabalhadores de Carapicuíba, que recebem um rendimento médio de R$1,1 mil.
Para Itapevi vão outros R$55,9 milhões, volume que será destinado a 29,3 mil pessoas que têm rendimento médio de R$1,9 mil. Em Cotia serão mais R$47,1 milhões injetados na economia pelo 13º salário, referentes a um salário médio de R$1,7 mil pago a 26,7 mil trabalhadores. E, na seqüência, vem Santana de Parnaíba, com R$21,1 milhões, que vão para o bolso de 13,4 mil trabalhadores, com salário médio de R$1,5 mil.
Jandira fica com uma fatia de R$33,6 milhões, equivalentes a um salário médio de R$1,7 mil pago a 19 mil trabalhadores formais.
Fonte: Cotia Todo Dia